Cap. 134
McQueen continua a narrativa: — O padre saiu e encarou Zeb que perguntou quem era ele, “Sou o novo padre”, respondeu Murder Moe.
— Quem viu a cena diz que Zed se aproximou e se apresentou: “Sou Zebdiah Simpson, xerife desta cidade e não gosto quando estranho chegam aqui sem falar comigo antes”.
“Você veio me prender, xerife?” – perguntou Moe.
“Ainda não.” – respondeu Zeb.
“Então. Adeus.” – disse Moe, virando as costas para voltar à igreja.
McQueen: — Obviamente, Zeb não poderia deixar sua autoridade ser desrespeitada daquele jeito. Ele gritou para o padre: ”Escute aqui, não importa se você é um padre, aqui todos obedecem a mim. Eu sou Deus aqui, então, quero que você se vire, ajoelhe e peça meu perdão ou teremos encrenca”.
— Moe não se virou de imediato e Zeb continuou: “É seu último aviso. Isso só acaba com um corpo caindo de joelhos no chão”.
— Dizem que o xerife mal mexeu a mão em direção ao revólver e o padre já havia se virado e disparado duas vezes contra seu estômago.
— Conforme Zeb caia, Moe falou, calma e ameaçadoramente: ”Pronto, já temos alguém caído de joelhos no chão”.
— O xerife estrebuchava no chão com um olhar misto de espanto, medo e ódio pelo povo comemorando. Os mexicanos perguntaram a seu salvador o que deveriam fazer. Moe mandou enterrarem Zeb longe da igreja, voltarem para suas casas e não o incomodarem. Evidentemente, eles obedeceram.
— Desde então, quem chegava à cidade, se não fosse mexicano, era encaminhado à igreja para decidir sua permanência ou não junto ao padre.
Augustus, ironicamente: — Por isso a cidade tem tantos brancos.
McQueen: — Exatamente. Quando cheguei, também tive de falar com ele. Na verdade, não sabia que era ele, eu seguia pistas de Booth e parei aqui por acaso, de repente, abre a porta da igreja o padre e, mesmo bem diferente, com a barba e sem cabelos, pude reconhecer Murder Moe Bufford, bem na minha frente.
Augustus, ansioso: — E o que foi que você fez?