Cap. 146
No sítio dos Smiths, doze homens cobertos com capuzes e mortalhas brancas dividem-se para invadir a casa onde (pensam eles) a família está acuada.
Mais afastados, Malcolm e o Coronel observam a ação enquanto, oculto no celeiro, Wayne aguarda o momento certo para começar a atirar.
Enquanto quatro homens seguem rumo aos fundos da casa, os outros se aproximam da porta de entrada da frente.
Um deles ergue o braço, preparando o comando para a invasão. É o primeiro a cair com um tiro vindo do celeiro que o acerta na garganta.
Os outros sete se viram para o celeiro e mais dois são atingidos enquanto o xerife caminha para mais perto do buraco na parece da construção que deveria ser uma janela.
Dentro da casa, uma intensa troca de olhares procura uma resposta para o que deve estar acontecendo.
— Wayne. – explica Lucretia.
Na parte de trás da casa, ao ouvirem os tiros, os quatro encapuzados pensam ser o sinal para a invasão e arremessam um barril pela janela. Abrindo caminho para sua entrada.
— Agora? – pergunta, ansiosa, Lucretia para Celeste, que concorda: — Sim, pode ir, filha.
Dois homens pulam para dentro da casa e são baleados no peito mal seus pés tocam o chão.
O terceiro resolve olhar para dentro antes e é puxado por Lucretia para o interior da casa.
O quarto resolve fugir e é baleado pelas costas.
Os Smiths dividem sua atenção entre vigiar os homens na parte da frente da casa e assistir ao massacre que ocorre em sua cozinha.
Voltando-se para o homem puxado para dentro da casa, Lucretia chuta o rosto do infeliz, tirando seu capuz. Ela pega o indivíduo e se aproxima do borbulhante caldeirão com o cozido de porco.
Percebendo que estragaria o jantar de todos e que realmente queria provar aquela comida, a dona do cabaré bate a cabeça do homem na quina do fogão e vasculha ao redor, procurando opções.
— Estou sem balas. – explica.
Sarah arremessa uma faca rodopiando em sua direção. Lucretia agradece e resolve receptar o objeto com a cabeça do invasor.
Largando o homem sem vida no chão, ela olha os corpos ao redor e as manchas de sangue, recolhe seu sorriso e se dirige a Celeste: — Desculpe, acho que me empolguei.