Cap. 17
Irmã Bridget interrompe suas tarefas e vai à entrada da capela para ver quem estava chegando, porém, não há qualquer pessoa ali.
“Eu poderia jurar que ouvi um cavalo”, pensa ressabiada a freira fechando a porta da capela.
Ainda cismada, decide sair novamente e olhar ao redor. Ela sai e contorna a construção até voltar à porta de entrada, de onde vê um cavalo se afastando.
“Mas que diabos...”, pensa entrando novamente na capela.
Desconfiada, sobe até o campanário e lá chegando, tudo o que vê é o cavalo se afastando em direção ao lado do morro oposto à cidade.
O cavalo estava sozinho e isso fez irmã Bridget refletir enquanto descia pela escada do campanário. “De onde veio aquele cavalo? O que teria acontecido a quem estava montando o animal?”
As dúvidas passavam por sua cabeça até que, próximo ao final da escada, vem outra hipótese: E se o cavalo não veio desmontado?
Essa ideia faz a irmã arregalar seus olhos e apressar sua descida. Ela mal toca o solo e é atingida violentamente pelo quaker, que a espreitava desde que subiu no campanário.
Ela cai desacordada aos pés do invasor que a observa impassível.
Ao mesmo tempo, em New Heaven, Augustus e o xerife discutem no saloon.
Xerife: — Não preciso de sua ajuda! Só pague a bebida e pronto.
Augustus: — Seja sincero, consegue se ver em uma loja e escolhendo um chapéu feminino?
Xerife: — Por que você entenderia de chapéu de mulher?
Augustus: — No circo eu cuidava do figurino... das roupas que cada artista usava no espetáculo.
O xerife vira o copo, mas não engole. Deixa o líquido queimando sua língua enquanto pensa o que seria pior: comprar um chapéu errado ou dever um favor a Augustus?
— Nem precisa vir comigo. Fique aqui bebendo e eu compro um belo chapéu para aquela dama e trago em uma caixa para que ninguém saiba o que é! — oferece Augustus, encerrando a proposta com um sorriso que emenda sua bochecha em uma piscadela.
Incomoda ao xerife quando Augustus parece fazer sentido.
— Vá! – entrega-se Wayne — Mas não gaste demais...
— Pode deixar — interrompe Augustus, armando outro sorriso quando o xerife conclui sua frase:
— E nunca mais pisque para mim.
— Você não se arrependerá. — diz Augustus dirigindo-se à porta do saloon.