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Cap. 37

Ilustração de um cartaz de circo com fundo vermelho com listras pretas.No canto superior esquerdo há um círculo vermelho com o a silhueta do rosto de um palhaço com bigode e um pequeno chapeu. Rodeando a direita do círculo está escrito RADU The Romanian Clown. Mais à direita, está um círculo branco menor, no qual está escrito em vermelho Wondernoff Grand Circus. No canto inferior direito hpa outro círculo vermelho com o o desenho do rosto em branco de um palhaço com cruzes nos lugares dos olhos, um X no lugar  da boca e um chapeu cobrindo toda a cabeça. Rodeando o círculo pela esquerda está o texto em branco Allegro - The Mute Clown.

Não dá para desviar da cobra que se aproxima, nem como tentar se defender. Augustos encara as presas lubrificadas com veneno prontas a dar o bote quando ele e a cobra são surpreendidos pela voz de Venim:

— Querida, agora não – ela puxa a cobra de volta pelo cano do canhão. — Depois mamãe deixa você caçar bichinhos, agora, é hora de trabalho.

A voz de Venim vai diminuindo até que Augustus consegue ouvir apenas sua respiração ainda ofegante no canhão. Ele sabe que seu tempo está ainda menor após ouvir os planos da maníaca francesa das cobras.

Ele prepara o canhão e segue apressado até a tenda, onde encontra duas pessoas amarradas em cadeiras, com sacos nas cabeças, pulando pela sala.

Augustus reconhece a voz do xerife: — Maldito pele-vermelha, faça algum barulho para eu saber onde você está.

— Xerife Wayne, então o senhor é o amigo que veio me salvar - diz Augustus, retirando o saco da cabeça do xerife.

Wayne: — Me solte. Já.

Augustus: — Com certeza, estou terminando de desamar...

A mão solta do xerife interrompe a frase, assim como a circulação de ar e sangue pelo pescoço de Augustus.

Wayne: — Me dê um motivo para não te matar agora, seu gambá tuberculoso filho de uma porca sarnenta.

Augustus faz o número dois com os dedos e expira: — Suas armas...seu cavalo.

Contrariado, Wayne arremessa o homem ao chão e termina de se soltar.

— Vamos, então. - diz o xerife indo em direção à saída quando é interrompido por um ainda afônico Augustus:

— Espere. Tem muitos deles lá fora. Precisamos de um plano.

— E precisam soltar o índio também. – lembra o indígena ainda com o saco na cabeça.

Xerife: — O plano é pegar minhas armas, meus cavalos e ir embora daqui.

Augustus: — Não conseguirá chegar aos cavalos sozinho. Me ajude a soltar meu pessoal do circo, daí você poderá sair enquanto enfrentamos Dimitri e os outros.

Xerife: — E minhas armas?

Augustus: — Essas eu peguei vindo para cá. Estavam do lado de fora da tenda.

Augustus entrega as armas ao xerife que coloca uma na cintura e segura a outra, decidindo quando atirar nesse maldito sujeito que só lhe trouxe problemas.

Para a sorte de Augustus, Dimitri e Isak chegam à tenda e Wayne é obrigado a rever suas prioridades.
 

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