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Cap. 95

Ilustração com um fundo vermelho, sobre o qual está a silhueta de uma carroça com rodas brancas. Na lateral, está escrito, à esquerda, Doctor R. L. William. à direita, dentro de um quadro branco com bordas vermelhas, está escrito: Medicine, Pills, Tonics.

Westwood direciona seu cavalo rumo ao morro em que fica sua capela.

— Nem vai se despedir? – pergunta Lucretia, provocando, como sempre.

O padre nem perde tempo retrucando. Outros pensamentos martelam em sua cabeça desde o encontro com os irmãos canibais. Ele precisa de tempo para digeri-los.

Lucretia continua, voltada para Wayne e apontando com a cabeça para Westwood se afastando: — Pronto, mais um que me vê nua, depois parte sem nem se despedir.

O xerife franze as sobrancelhas estranhando a simples imagem de tal situação.

— Calma, querido. – tranquiliza Lucretia. — Eu pensava em você o tempo todo.

Ela manda um beijo e ri alto enquanto o xerife tenta sumir dentro do chapéu.

Já na rua principal de Rotten Root, o grupo consegue ver uma carruagem diferente em frente à prefeitura.

— Visitas? – pergunta a Wayne uma agora séria Lucretia.

— Espero que não seja para mim. – responde o xerife, que continua, após bufar igual a um cavalo: — Droga! Melhor ir descobrir logo quem é.

Wayne acelera seu cavalo deixando Lucretia, Cobra Traiçoeira e um desacordado Augustus para trás.

— De quem é isso? – pergunta o xerife a um pequeno grupo de crianças brincando próximas à carroça.

— É do doutor. – responde uma delas.

Na verdade, bastaria ler os dizeres pintados na lateral do veículo: “Doctor William – Medicine Man”.

Wayne: — Que doutor?

— Que está cuidando do prefeito. – responde outro menino.

Wayne: — Cuidando por quê?

Lucretia, chegando à prefeitura: — McQueen foi atacado por um daqueles sujeitos do circo e ficou bem ferido. Achamos que ele não sobreviveria.

Ela desce do cavalo, passa a mão gentilmente sobre a cabeça dos meninos, que sorriem de volta, e continua: — Westwood pediu para um médico em New Heven vir aqui ajudar, se ainda desse tempo.

— E deu? – pergunta Wayne.

Lucretia: — Como vou saber? Estava ocupada tentando não ser comida viva e caçando um xerife pelado nas montanhas.

As crianças começam a rir, e disparam a correr assim que o xerife franze a glablela.

— Venha! – convida Lucretia enquanto segue rumo à escada lateral do prédio. — Vamos descobrir como ele está.
 

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