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Cap. 158

Lucretia volta bufando para a carroça, Wayne conhece aquela expressão e aqueles grunhidos.

Xerife: — Vou adivinhar: o bom doutro já está bêbado.

Lucretia: — Errado.

Os Smiths chegam a ficar aliviados com a negativa, porém, Lucretia conclui:

— Ele ainda está bêbado.

Percebendo que os outros passageiros trocam olhares assustados, ela procura acalmar os ânimos enquanto sobe na carroça:

— Não precisam se preocupar. Ele vai cuidar primeiro do xerife antes de tocar no senhor Joachim.

Xerife: — Eu não estou tão mal assim. Não precisa...

Lucretia, interrompendo: — Justamente por não estar tão mal é que você vai primeiro. Quero aquele sujeito sem as mãos tremendo antes de atender nosso convidado.

Xerife, em um último apelo emocional: — Você já se importou mais comigo.

Lucretia, gélida: — Verdade, querido. Talvez porque você já tenha sido mais importante para mim.

Ela dá uma rápida piscada, deixando a dúvida se falava a sério ou não, depois coloca o chapéu de Wayne sobre o rosto do xerife para não ficar tomando sol e indica com a mão a direção para que Josiah siga: — Meu estabelecimento fica por ali, naque...

— Eu sei o caminho. – deixa escapar o condutor, gerando espanto nas senhoras presentes e uma risada, misturada com gemido, em seu irmão.

— Que safadinho, você. – provoca Lucretia, dando um leve tapa no ombro de Josiah, que se encolhe ruborizado, amaldiçoando seu deslize.

Lucretia tenta aliviar o clima de constrangimento do rapaz: — Não façam mau juízo do moço. Com certeza, ele só conhece o caminho do cabaré porque fica próximo da igreja, não é?

— Como assim? – questiona Wayne, sem ver as expressões dos demais por estar com um chapéu cobrindo o rosto. – A igreja fica lá em cima do morro e o cabaré fica do outro lado da...

Ele não termina a frase, pois Lucretia pressiona o chapéu contra seu rosto, abafando o som

Mas, já que foi mencionada a igreja...
 

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