Cap. 222
Não chega a ser surpresa encontrar Ted Tex e Sarah dentro da cabana.
Tex: — Vejo que vocês também encontraram com as lendas. Os malditos pegaram a gente no meio da subida. Perdemos os cavalos e quase que eu perco minha coisinha linda também.
Augustus olha para a moça amarrada no canto da cabana e pergunta a ela: — Senhorita Sarah, você está bem?
Tex não espera pela resposta da moça: — Ela está viva. Nós estamos vivos. É mais do que eu esperava quando vi a gente cercado na neve por aqueles fantasmas de olho vermelho.
Cobra: — Como vocês escaparam?
Tex: — Um barulho, não sei se uma explosão ou um trovão, só sei que eles pararam assustados e olharam para o alto da montanha. Foi a chance que tivemos para correr até aqui.
Augustus repara que Sarah está com a boca sangrando. O delegado se volta para Tex:
— Você bateu nela?
Tex: — Ela precisou ser acalmada após toda a agitação com os índios brancos.
Augustus se dirige a Sarah para examinar se a moça está realmente bem, mas Tex o adverte:
— Não chegue perto, delegado. Essa moça foi honestamente roubada por mim, portanto, é minha propriedade.
Augustus: — Devo lembrá-lo que essa moça foi sequestrada, o senhor é um criminoso procurado e está em menor número aqui.
Tex: — Caro delegado, devo lembrá-lo que estou acompanhado por esse dois colt 45, enquanto os senhores estão desarmados, portanto, acho que, no mínimo, empatamos.
Os delegados trocam olhares e confirmam que nenhum deles trouxe uma arma.
Tex: — Sugiro uma trégua, que tal? Vamos tentar sobreviver e, amanhã, decidimos se iremos tentar fugir ou nos matar e poupar o trabalho dos Windigos. Os senhores concordam?
Cobra Traiçoeira bufa e se dirige para a porta. Augustus entende que não há o que fazer no momento e responde:
— Sim, faremos uma trégua.
Tex aponta para Cobra: — O delegado índio também concorda?
Cobra meneia positivamente a cabeça.
Tex, satisfeito: — Ótimo! Agora vamos descansar e planejar como iremos sobreviver a esses fantasmas para podermos nos matar depois.
