Cap. 271
— Precisamos tirar esse homem daqui imediatamente. – determina Dr. William.
— Senhorita Sarah, por favor, sente ao lado do delegado e me ajude a limpar esses ferimentos. – continua o médico.
Padre: — Vamos amarrar esse barco aos cavalos e tentar puxar como um trenó.
Augustus: — O senhor acha que ele aguenta a viagem?
Padre, passando uma corda pelas tábuas do bote que parecem menos frágeis: — O barco ou o índio?
Augustus, mais atrapalhando do que ajudando: — Os dois.
Padre: — Depende, para onde devemos ir?
Augustus: — Para a aldeia dele.
William: — Para Rotten Root.
Augustus entra no bote para defender sua proposta:
— A aldeia é mais próxima daqui.
William: — Vou precisar de instrumentos e medicamentos que deixei na cidade.
Augustus: — O povo dele pode ajudar até que o senhor vá à cidade.
William: — Ajudar como? Dançando em volta do corpo ou jogando bosta de urso sobre as feridas?
O médico olha arrependido para Sarah e se desculpa: — Perdão por minha linguagem, senhorita. É a tensão do momento.
Westwood termina de prender as cordas no bote. Sem Augustus tentando ajudar, o trabalho foi bem mais rápido.
Montado em seu cavalo e com a montaria do doutor ao seu lado, ele começa a puxar o bote, avisando aos tripulantes:
— Melhor vocês se segurarem bem. Essa coisa vai pular feito touro bravo.
Augustus: — E para onde vamos, afinal?
William, impaciente: — Já disse que temos que ir para...
— Vamos para a aldeia. – decreta o padre.
Médico e delegado se levantam, ou pelo menos tentam se levantar, no bote e William, indignado questiona:
— Posso saber por que o senhor decidiu ir para a tal aldeia? Acha mesmo que um bando de nativos primitivos pode cuidar deste homem melhor do que a ciência e a medicina modernas?
Padre: — Eu até poderia explicar, mas acho melhor você perguntar pessoalmente para os tais nativos primitivos.
Westwood inclina a cabeça em direção a Cedro Vermelho e um bando de guerreiros Pés Pretos que cercam o grupo.
Padre, provocando: — Pode começar, doutor.